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Cheguei a me sentir 
incapaz de concorrer a 
uma bolsa com pessoas 
mais jovens.

Rosemary

Rosemary Lopes Caldas
Depoimento

        Chegar aos 40 com um divórcio e duas filhas para criar com certeza não é fácil, ainda mais quando se tem como pano de fundo a mulher. Há 15 anos trabalhando na mesma empresa, a incerteza sobre o futuro também começava a pesar sobre as costas de Rosemary Lopes 
Caldas.
        Com experiência na área administrativa e querendo dar um upgrade na vida e na carreira, matriculou-se no curso de Ciências Contábeis, mas, já logo no primeiro semestre, percebeu que não daria conta financeiramente de levar o sonho adiante. Indicada a procurar a Fundação Primeiro Mundo – embora morando em Cravinhos, não a 
conhecia –, chegou a se sentir incapaz de concorrer a uma bolsa com pessoas mais jovens.
        “Mesmo assim, quis tentar porque era o único caminho. No entanto, cada vez que concluía uma etapa do processo seletivo, achava que aquela seria a última, porque eram pelo menos 15 candidatos, todos mais novos que eu, ávidos para entrar na faculdade. Eu não 
acreditava que teria chance”, revela.
        Rose se lembra perfeitamente do último estágio da seleção. “Eu não sabia que era a fase final. Fui recebida pelo Luiz, que me abraçou e disse que tinha orgulho de me dar a bolsa, para que eu não desistisse”, conta, emocionada.
        Ao concluir o curso em 2005, meses depois foi chamada para trabalhar na Fazenda Cravinhos, sede da fundação, onde pôde aprofundar seus conhecimentos no setor contábil. “Tudo que sei, aprendi aqui. E ainda me proporcionaram um MBA em Controladoria, ampliando ainda mais meus conhecimentos”, acrescenta.
        Seguidora da filosofia Kardec, Rose acredita que todo o processo pelo qual passou foi um divisor de águas em sua vida. Segundo ela, as oportunidades aconteceram para que encontrasse a chave que a trancava dentro de si, libertando medos e inseguranças.
        Se ela pensa em parar? Claro que não! Com quase 60 anos, segurando as rédeas do próprio destino e responsável pela contabilidade de sete empresas do grupo para o qual trabalha, Rose só quer crescer. E não é sobre dinheiro que estamos falando, é sobre alma, sobre o 
entusiasmo e alegria de menina que exibe naturalmente, sem culpa, e que contagia.

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